Errar dói, fisicamente, é aquele sentimento de soco no estômago, a vergonha que vem associada.
Somos doutrinadas desde a infância que errar é ruim, aprendemos na escola.
O movimento maker na educação começa a implantar a ideia do erro como parte do processo, mas ainda sim, é esperado um produto final perfeito para apresentar para os pais.
O processo é o mais importante.
Errar e lidar com a frustração que isso traz, absorver, mudar, esse crescimento é o que realmente importa.
Quem trabalha com criação se voluntaria para sentir essa dor do erro, porque mesmo acreditando na importância do processo, colocamos uma parte de nós mesmos nas ideias que compartilhamos.
Quando alguém não gosta da sua ideia, em um primeiro momento você pode se sentir atacada, porque foi treinada a vida inteira para não errar, é aquele soco no estômago que comentei.
É apenas uma ideia, um projeto, um design, não é você, o seu valor não pode estar tão ligado com o que você cria.
O erro é a melhor forma de aprender e sem ele não teria nada de novo, a originalidade, o diferente, todos são alimentados por fracassos.
Você e suas criações são conectados, mas você é muito mais, então quando sentir aquela dor do erro…
Respire…
Então lembre que você não é a sua criação e se abra para ouvir como essa sua ideia pode ser ainda melhor.
E não deixe as expectativas do mundo diminuírem as suas experimentações.
Errar dói e faz parte do processo, mas não veja seus erros como um mal necessário e sim como inevitável ao se criar algo novo, será libertador.